A CML terminou um ciclo de cinco hastas públicas, as quais permitiram, para além das vendas, arrendar 13 espaços por um total mensal de 7.495 euros.
Sobre o valor alcançado com as vendas, disponível no site da Câmara Municipal de Lisboa (CML) "Cidade de Oportunidades", é possível constatar que ficou aquém do previsto pela autarquia, que esperava arrecadar pelo menos cerca de 57 milhões de euros, além dos arrendamentos.
O grande revés aconteceu logo na primeira hasta pública, a 2 de outubro, quando não apareceu sequer um interessado nos cinco lotes de terreno que estavam à venda, um dos quais o terreno do quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa. Com esses lotes, a autarquia pretendia angariar, no mínimo, 28,7 milhões de euros, metade dos quais com a venda do terreno dos Sapadores Bombeiros (15,5 milhões de euros). A CML decidiu então agendar uma nova hasta pública para a venda dos mesmos cinco lotes, que será a 1 de dezembro.
A 8 de outubro, realizou-se a hasta pública de venda de prédios, que rendeu à autarquia 21,6 milhões de euros com a venda de 10 dos 14 imóveis, entre os quais os palácios Monte Real e Marquês de Tancos. A base de licitação para os 10 prédios totalizava 18,077 milhões de euros, pelo que a autarquia arrecadou mais 16,5% do que o preço base de licitação. O valor base de licitação dos 14 prédios era de 23,166 milhões.
Dois dias depois foi a vez da hasta pública de arrendamento de espaços comerciais, com a qual a CML conseguiu rendas mensais no valor total de 7.495 euros, mais 4.800 euros do que o mínimo estipulado. Dos 14 espaços comerciais apenas um não foi arrendado.
A 16 de outubro, a hasta pública que alienou 24 imóveis integrados no "Reabilita Primeiro Paga Depois" rendeu seis milhões. Com a alienação dos 18 imóveis que foram à praça, a câmara previa arrecadar 2,9 milhões de euros, mas acabou por conseguir o dobro.
Fonte: OJE
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