21 setembro 2014

Apartamentos novos chegam ao Príncipe Real


O Palácio Faria, da Eastbanc, vai acolher seis apartamentos com a assinatura de Souto Mouro. O projeto já tem clientes interessados.
Um ano depois de abrir a Embaixada - um projecto comercial que contribuiu para a reabilitação do Palacete Ribeiro da Cunha, do século XIX -, a EastBanc faz um balanço positivo do projecto Príncipe Real. A empresa está prestes a arrancar com a comercialização da componente residencial.

O Palácio Faria, onde estava instalada a Liga dos Amigos dos Hospitais, vai acolher seis apartamentos - um por cada piso e um outro nas antigas cavalariças. O projeto é do arquiteto Souto Moura e as obras começarão ainda este ano.

É um dos primeiros a avançar e já tem pretendentes. Catarina Lopes, directora geral da EastBanc Portugal, revela que têm registado pedidos de informação regulares, seja através de contactos directos de potenciais clientes seja através de mediadores.

Souto de Moura é mais-valia

A assinatura de Souto de Moura tem sido um dos motivos da elevada procura. «Souto de Moura tem todas as capacidades para criar um projecto de arquitectura fantástico e, daí, intemporal. A escolha de arquitectos pela EastBanc, tanto em Portugal como a empresa mãe em Washington, é motivada por isso e não tanto pela procura. Tentamos produzir um produto único, algo que ainda não exista», revela Catarina Lopes.

Apesar de o projecto não está ainda a ser comercializado de forma activa, está disponível para os interessados uma apresentação do projecto do Príncipe Real e do empreendimento residencial Palácio Faria no escritório da EastBanc. «Só faremos a comercialização quando o projecto de arquitectura estiver aprovado, o que contamos aconteça no final do ano», esclarece.

A directora adianta ainda que está a ser produzido um produto residencial "sem compromissos", com bom design, vistas e jardins, num bairro dinâmico em que se pode ir a todo o lado a pé. O fundamental para a EastBanc é que o cliente resida uma parte significativa do tempo em Portugal e, efectivamente, desfrute do seu apartamento.

O Palacete Faria é um dos edifícios mais marcantes do jardim e um bom exemplo da tipologia que caracteriza a construção lisboeta mais erudita da segunda metade do Séc. XVIII. Distingue-se de outros imóveis vizinhos, pelo número de pisos que contempla - um facto que, associado ao seu elevado pé-direito, faz com que o edifício se aproxime mais da tipologia do prédio do que do palacete.

‘Escolhemos o Príncipe Real porque adoramos este bairro’

Catarina Lopes explica ainda o porquê da localização do projecto Príncipe Real, um conceito idealizado por Anthony Lanier, administrador da EastBanc, que tem por finalidade promover a revitalização económica e social do bairro, na qual o comércio de rua tem um papel fundamental. «Escolhemos o Príncipe Real para o nosso projecto de revitalização urbana porque adoramos este bairro, mas sem dúvida que estes projectos trouxeram muito movimento ao bairro com a sua variada oferta de produtos e serviços», adianta.

No caso da Embaixada, o foco é o produto português autêntico e a cultura nacional. No Entre Tanto o produto e o próprio espaço tem uma faceta mais 'trendy' e descontraída - mas não necessariamente portuguesa. «Cremos ainda que o dinamismo comercial trazido pelas galerias motivou a abertura de várias lojas de rua que estavam há anos fechadas ou adormecidas», explica.

A diretora garante que, apesar da evolução positiva já conseguida, o projeto está ainda no início: o Palácio Faria é o primeiro de vários projectos de reabilitação integral da EastBanc «que vão melhorar o espaço público, trazer novos moradores e, em geral, consolidar cada vez mais o bairro como o mais bonito, cosmopolita, pulsante e surpreendente de Lisboa».

Até à data, foram adquiridos no Príncipe Real cerca de 20 edifícios, que totalizam um investimento de quase 50 milhões de euros.

Fonte: SOL

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