06 julho 2014

Emissão de certificados energéticos aumenta 100%


Em Janeiro e Fevereiro de 2014, foram emitidos 26,2 mil certificados, um aumento superior a 100% face ao ano de 2013. Só nos prédios residenciais o crescimento foi de 150%.
Segundo a Agência para a Energia – ADENE nos primeiros dois meses do ano, foram emitidos cerca de 26.200 registos pelo Sistema de Certificação Energética (SCE), observando-se um aumento superior a 100%, face ao ano de 2013. Em termos acumulados, no período temporal decorrente de Junho de 2007 a Março de 2014, o SCE - Sistema de Certificação Energética, contabilizou aproximadamente 663 mil certificados emitidos.

De acordo com o Catálogo de Estudos do I Trimestre de 2014 da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, a classificação energética dos edifícios nacionais continua centrada nos prédios residenciais, que representam cerca de 90% dos registos emitidos. Considerando apenas o primeiro bimestre de 2014, essa representatividade foi de 91%. Comparando com o mesmo período do ano transacto, nos prédios residenciais registou-se um aumento de 150% nos certificados energéticos, em termos de volume face a 2013, tendo os edifícios de serviços registado um crescimento de 79%.

Classe G domina serviços

Ainda no total acumulado, de 2007 a Março de 2014, observou-se que as classes energéticas mais representativas no segmento residencial foram a C (25,5%) e a B (21,5%). Já nos serviços, a classe que ainda se destaca é a G (30%), dado que se trata de uma classe que engloba mais ocorrências nos 'Pequenos Edifícios de Serviços Sem Sistema (s) de Climatização'.

Nos Edifícios de Serviços, existem uma multiplicidade de imóveis, tanto nos “Grandes Edifícios de Serviços”, como nos “Pequenos Edifícios de Serviços Com Sistema(s) de Climatização”, em que a classe mais representativa é a B-, com cerca de 41,8% e 39% de ocorrências em cada uma das tipificações, respectivamente. Nos 'Pequenos Edifícios de Serviços sem Sistema de Climatização', a classe G é a mais representativa (como mencionado atrás), registando 35% de ocorrências.

Incidindo a análise da certificação energética, particularmente no segmento residencial, por tipologia, observa-se, que da totalidade dos imóveis certificados, 37% incidem na tipologia T3, 32,5% na T2, e 14% nos T1.

Ainda na área residencial,e por distrito, Lisboa, Porto e Braga, apresentam-se como os três mais dinâmicos, indiciando uma constante movimentação do licenciamento deste tipo de imóveis. Nos serviços, os distritos mais dinâmicos na emissão de certificados foram Porto, Lisboa e Coimbra.

Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP / SOL

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