19 maio 2014

Leilão online da Remax já não tem só casas. Desta vez até tem uma salina e um castelo


A Remax lançou a 17 de maio, mais um leilão online, o segundo organizado pela mediadora em Portugal. Mas desta vez não há só casas para licitar. Há também terrenos e até “imóveis para investimento”, disse a CEO, Beatriz Rubio.

Para já há cinco oportunidades destas, mas até ao final do leilão, a 31 de maio, podem inscrever-se outros. Um deles é o antigo sanatório de Santiago no Cabeço de Montachique, no concelho de Loures. Está devoluto mas, segundo o site da Remax, “tem parecer da Câmara de Loures para terciário, industria, logística e turismo” e “tem também projeto para um hotel”. 

Há ainda um prédio em Santo Tirso com um restaurante de 98 lugares ou umas salinas em Castro Marim, no Algarve, “em pleno funcionamento e uma rentabilidade de 150 toneladas de sal”, lê-se no site da Remax.

A estes imóveis juntam-se, segundo o site do leilão, cerca de 16 terrenos vazios - a maior parte no Alentejo e Algarve - e mais de 100 casas de todas as tipologias que, diz Beatriz Rubio, podem chegar às 200 nas duas semanas que decorre o leilão. Para participar é preciso fazer um registo no site do leilão (ver site da Remax) e pagar uma caução que é devolvida a quem não ganhar. Depois, é só licitar e ganha quem oferecer mais.

Tal como é costume num leilão imobiliário, a base de licitação de todos os imóveis tem um desconto e neste caso oscila “entre 16% e 25%”, disse Beatriz Rubio (na foto). Assim, os preços dos terrenos começam nos cinco mil euros, mas vão até 1,25 milhões de euros. E nas casas “os preços variam entre 21 mil e 750 mil euros”, acrescenta ainda a CEO da Remax.

Já nos imóveis para investimento, o castelo em Loures começa nos 450 mil euros quando antes estava à venda por 500 mil euros, o restaurante em Santo Tirso está agora nos 170 mil quando antes pediam 190 mil e as salinas estão a 99 mil euros, mas fora do leilão custam 125 mil euros. 

“Os leilões têm representado uma boa solução para escoar os imóveis que temos disponíveis, porque permitem aos interessados encontrar boas oportunidades a preços mais competitivos”, explicou Beatriz Rubio. É por isso que a mediadora está já a preparar mais um leilão “para o último trimestre deste ano”. 

Fonte: Dinheiro Vivo

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