26 abril 2014

Mercado Bom Sucesso reabilitado atrai mais de 150 mil pessoas por mês


Revitalizado, o emblemático Mercado Bom Sucesso, no Porto, está a ter uma forte aceitação, com mais de 150 mil visitas mensais. O projeto recebeu o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana em março passado.
O galardão foi conquistado na categoria de melhor reabilitação urbana de serviços e comércio, distinguindo um dos projetos mais icónicos da vida portuense. 


Para a empresa que promoveu toda a intervenção - a Mercado Urbano -, “este prémio é o reconhecimento de uma equipa de trabalho, que desde a conceção do projeto, acreditou num conceito diferente e inovador”, refere.

De um equipamento “praticamente abandonado, sem clientes e num estado de avançada degradação”, o icónico Mercado Bom Sucesso, na praça com o mesmo nome na cidade do Porto, é atualmente um polo de dinamização da zona, e está a receber cerca de 150.000 visitantes mensais, revela fonte da Mercado Urbano. E este é “um número que se encontra tendencialmente a aumentar”, uma vez que “o seu conceito ajustado às necessidades atuais enquanto Mercado Urbano, encontrou uma forte aceitação junto do seu público-alvo”, refere a mesma fonte.

Para a Mercado Urbano, “conseguiu-se um natural equilíbrio entre as raízes do mercado e as novas tendências urbanas”, com “novas valências que são bastante mais variadas e atrativas para o consumidor”.

(Re)inaugurado em junho do ano passado com nova vitalidade e funções expandidas, o Mercado Bom Sucesso, que foi projetado em 1949 e é uma referência da arquitetura moderna, foi alvo de uma reabilitação profunda, “quer do edifício, quer do seu conceito”, refere a Mercado Urbano. Mantendo a sua vocação histórica de mercado urbano e de frescos, o Bom Sucesso passou também a integrar uma componente de escritórios e uma de hotelaria, que nascem no interior do edifício original, mas em corpos construtivos independentes. “A maior intervenção faz-se ao nível do interior do Mercado, com a construção de dois volumes autónomos”, “preservando-se as fachadas e coberturas existentes”, refere a empresa. A ideia era “manter a leitura de todo o espaço encerrado pela cobertura do Mercado, assim como a sua estrutura e ritmos de aberturas. Os novos edifícios não tocam nas fachadas nem na cobertura, desenvolvendo-se como peças escultóricas soltas”.

No espaço central, organizam-se atualmente 25 lojas e 44 bancas de produtos variados, tendo ainda sido criado, na parte mais a sul do edifício um mercado de frescos com venda de flores, legumes, frutas, carne e peixe, que se relaciona com o hotel instalado e com os restantes espaços comerciais. Nas novas funções, existe lugar para um edifício de 8 escritórios, no qual está instalada a Fundação Manuel António da Mota, que tem ainda um área de exposições com 520 m2 e um auditório com capacidade para 136 lugares. No outro edifício novo, está instalado o Hotel da Música, uma unidade de quatro estrelas, com 85 quartos e com um design contemporâneo que aposta na temática da música para marcar os detalhes. Este espaço integra ainda um restaurante e uma sala de eventos que se interliga com a área do mercado.

Fonte: Público

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