Segundo dados da Melom, que junta 60 empresas de remodelações e arranjos, só nos dois primeiros meses de 2014 foram feitas perto de duas mil simulações online. É quase o mesmo que em todo o 2012 e 23% das 8710 realizadas o ano passado.
E o call center - ainda o principal meio de contratação de obras - já recebeu 3.700 pedidos de orçamento este ano, mais do dobro de 2012 e também 23% dos pedidos todos de 2013.
“Estes dados servem-nos de barómetro do mercado e espelham a alteração do paradigma do imobiliário já que, com o acesso bancário reduzido, os portugueses optam por melhorar as condições e conforto das casas”, diz o diretor-geral da Melom, João Carvalho.
Aliás, a tendência verifica-se já nas obras contratadas e até na diferença entre as simulações e as obras feitas. Mesmo estimando-se que só “15% das obras realizadas tenha proveniência na abordagem através do simulador”. Assim, em 2012 foram feitas 2.178 simulações online e concretizaram-se mil obras. Em 2013, as simulações dispararam para 8.710 e realizaram-se 2421 contratos, e em 2014 foram feitas 1.980 simulações e já há perto de 500 obras adjudicadas.
A retoma deste mercado é ainda evidente nos montantes a investir. O valor médio por simulação é de 7.555 euros e o valor real da obra é, em média, de 4.543 euros, mas este ano, a Melom tem feito mais obras de 10 a 20 mil euros do que pequenas instalações ou reparações. Aliás, este ´é o segmento onde querem reforçar, revela João Carvalho.
Atualmente, no topo das obras mais procuradas estão a troca de revestimentos e loiças de casas de banho, de móveis e revestimentos das cozinhas e a pintura geral da casa.
Fonte: Dinheiro Vivo
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