19 fevereiro 2014

79% dos golden visa atribuídos foram para chineses


Análise da Colliers International antecipa aumento da procura este ano, especialmente por parte de chineses, angolanos, russos e franceses.
Os chineses foram os maiores responsáveis pela atribuição de 519 golden visas desde 2013 e até ao final de janeiro, representando a entrada de 361 milhões de investimento estrangeiro em Portugal. Do total, são 79%. Mas também há russos (5%), brasileiros e angolanos (3% cada), sul-africanos (2%), paquistaneses e libaneses (1%) no top sete de compradores de 28 nacionalidades atraídos pela figura jurídica criada pelo governo.

De acordo com um estudo da Colliers International, 2013 foi mesmo um "ano muito bom" para o mercado imobiliário e os golden visas tiveram um papel importante nesse resultado. "Analisando os sinais das visitas e reservas para estes primeiros três meses, em 2014 assistiremos a um crescimento da procura, que se deverá prolongar pelo menos no ano seguinte", relata a empresa líder mundial em consultoria imobiliária.

"Parque Expo, Avenidas Novas, Estoril e Cascais são as zonas mais procuradas por estes investidores, que maioritariamente põe as casas no mercado para arrendar, em vez de as usarem", analisa a Colliers International.

A consultora destaca ainda que os chineses deverão continuar a ser os melhores clientes dos golden visas, ultrapassando 80% no total de compradores estrangeiros, assim como angolanos e russos. Porém, o número de brasileiros interessados em comprar casa em Portugal deverá cair, enquanto cada vez mais franceses - muitos deles reformados -procurarão este país, ainda que não peçam visto dourado.

O que os chineses procuram
De acordo com o relatório da Colliers International, os chineses preferem "apartamentos novos, equipados mas de decoração simples, em bairros modernos como o Parque das Nações e com uma boa rede de transportes públicos por perto". As razões para compra de casa em Portugal variam entre a necessidade de ter "um local onde os filhos possam viver enquanto estudam aqui ou onde eles próprios possam passar férias, a vontade de investir em imobiliário e a ligação ao resto da Europa para onde viajam em negócios".

Fonte: Dinheiro Vivo

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