06 outubro 2013

Todos querem vender casas aos chineses


IMOnews Portugal
O Salão Imobiliário de Lisboa (SIL) regressa esta semana à FIL, no Parque das Nações, com os olhos postos nos investidores chineses, ingleses e franceses. Com a euforia provocada pelo golden visa na ordem do dia e as benesses fiscais atribuídas aos pensionistas europeus, quase duas centenas de empresas renovam a esperança nesta 16ª edição, organizada pela AIP - Feiras Congressos e Eventos -, que vai decorrer entre a próxima quarta-feira e o dia 13, domingo.


A presidir à comissão organizadora do SIL, Luís Lima (que também dirige a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal - APEMIP) assume esta expetativa perante os compradores estrangeiros, que são atualmente um balão de oxigénio para quem tem em mãos stock de imóveis que não consegue escoar no mercado interno. "A internacionalização é o foco do SIL, este ano. Todas as entidades - dos promotores aos bancos - me pediram isso. E se para mim foi uma honra as iniciativas que promovem o contato entre portugueses e estrangeiros, não descurando o tema da reabilitação, o arrendamento e os leilões imobiliários, que despertam o interesse do mercado nacional".

No âmbito da iniciativa "Semana do investimento e da reabilitação urbana", a autarquia de Lisboa organizou um dia de visitas a edificado da capital, prédios já reabilitados, outros por reabilitar, todos com potencial de investimento. "Este ano desejávamos um SIL, interativo. Não queria que os investidores ficassem fechados na FIL durante todo o salão", reforça o responsável pela comissão organizadora do SIL.

Já os leilões imobiliários com 150 imóveis (com bases de licitação entre os €13.000 e os €212.000) da Caixa Geral de Depósitos - um dos patrocinadores do salão -, poderão trazer boas oportunidades para quem procura primeira habitação ou imóveis para rendimento. Num outro registo, o da hasta pública, irá realizar-se pela primeira vez no SIL, no dia 13, uma iniciativa organizada pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças. São 35 imóveis em carteira, localizados de norte a sul do país, mas com especial incidência na Grande Lisboa. Os valores variam entre €25.000 e €157.000.

"O imobiliário hoje em dia já não é sinónimo de liquidez imediata. Mas não há nada mais seguro que investir em casas e bons inquilinos. E quem investir no arrendamento sabe que é um mercado que vai ter cada vez mais procura porque nunca mais a banca irá financiar como financiava. Por isso, o arrendamento é o futuro", defende o presidente do SIL.

Fonte: Expresso

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