Millennium bcp tem oferta de armazéns para todo o tipo de negócios

A venda dos imóveis industriais da banca requer a especialização das mediadoras. Os espaços de armazém apresentam áreas desde os 20 m2 aos 13 mil m2, sendo que os preços refletem, especialmente, o estado do imóvel e a localização.

O banco Millennium bcp tem actualmente uma oferta de armazéns diversificada e localizada um pouco por todo o país. Contudo os distritos de Lisboa, Porto, Braga, Viseu, Leiria, Aveiro e Santarém são os que concentram a maioria das unidades. “Há oportunidades para todos os tipos de negócio, pois temos propriedades com 20 m2 e outras de 13 mil m2. Os preços dependem de vários factores, especialmente do estado do imóvel e da localização”, salienta José Araújo, director do Millennium bcp”.

A estratégia seguida na comercialização dos imóveis industriais obedece aos princípios básicos aplicados aos outros produtos imobiliários do banco. Ou seja, adianta o responsável, “o canal mediação, o portal, as redes comerciais (negócios, empresas e corporate). 

Tal como acontece no segmento de escritórios e serviços, a falta de especialistas na promoção e venda – especialmente fora das cidades de Lisboa e Porto – prejudica a colocação dos imóveis.

“A falta de profissionais dificulta o escoamento das unidades industriais que são um produto muito especializado, com especificidades próprias tanto em relação ao tipo de clientes, como na negociação”,esclarece José Araújo.

A aquisição de armazéns é feita, quase totalmente, por clientes finais que procuram aumentar ou deslocalizar as instalações. As razões estão relacionadas, especialmente, com a actual situação económica das empresas, já que estas procuram ter menos custos com o arrendamento das instalações. Assim, optam pelos contratos em leasing, ou então, simplesmente mudam para imóveis de maior ou de menor dimensão em consequência do aumento ou da redução das necessidades de instalações. Para José Araújo, “há boas oportunidades nos imóveis da banca e o Millennium bcp não é excepção”.

A venda destes imóveis é sempre incluída em campanhas regionais abrangentes, embora, por vezes, seja objecto de acções específicas. É o caso das acções levadas a cabo através de operações de carta fechada e de leilões pontuais, nos locais onde a quantidade de imóveis justifica avançar com estas iniciativas.

Especialização das mediadoras

A venda dos imóveis industriais da banca requer o acompanhamento de mediadores especializados. “É necessário um trabalho mais aprofundado e um bom conhecimento da região, mas quando se concretiza uma venda o seu valor é sempre significativo, logo a compensação é bem maior que numa simples habitação”, adverte José Araújo. 

O Millennium bcp tem, por isso,“tentado motivar parceiros para se especializarem e apostarem nestas vendas e alguns começam a estudar em avançar com essa possibilidade”. 

Neste momento o banco tem já um conjunto de mediadores com experiência, com quem colabora há algum tempo na colocação destes imóveis. No caso das grandes mediadoras de Lisboa e Porto são especializadas, especialmente, na colocação de imóveis de maiores dimensões.

Real Objectiva coloca 80% dos imóveis em clientes finais

A Real Objectiva, sociedade de mediação sediada na Maia, coloca 80% dos armazéns em clientes finais. “Existem clientes finais e investidores, embora 80% sejam clientes finais, já que os investidores efetivamente compram para arrendar e são muito poucos os que voltam a efetuar a revenda”, explica Agostinho Teixeira, responsável da Real Objectiva.

A estratégia da mediadora em relação a este tipo de imóveis passa por analisar as suas características, o seu estado, publicitando-os em sites, jornais e em outdoors. Contudo, Agostinho Teixeira adverte, que isso só não chega. “Por isso fazemos uma prospeção de clientes, que possam ter interesse nos imóveis, porque os armazéns quando chegam ao banco, normalmente, foram construídos para um determinado fim e cada empresa tem as suas necessidades e são sempre distintas”. Considerando que os preços são normalmente atrativos e com boas soluções de financiamento, o responsável alerta para a diversidade das características e de localização dos imóveis. “Todos são diferentes, alguns entram danificados e ou vandalizados, outros em bom estado”.

Na sua opinião “os gestores dos imóveis do BCP, são excelentes profissionais, porque prestam um bom serviço, quer de logística, como de acompanhamento do negócio e assim se tem obtido bons resultados”.

Alerta para o facto destes imóveis beneficiarem de uma linha de crédito especial, que ajuda a concretizar negócios, o que mantém esta onda de clientes a comprar imóveis de retoma de banco. Segundo Agostinho Teixeira existe nesta região alguns imóveis que apresentam características que permitem serem transformados em centros de negócios, o que leva a banca, em geral e o BCP, a estarem atentos a este tipo de investimentos.

Fonte: Público