26 novembro 2017

Investimento no centro de Lisboa em alta


O centro histórico de Lisboa recebeu, no primeiro semestre do ano, um volume de investimento de cerca de 345 milhões de euros, o que corresponde a 898 imóveis transacionados no referido período. De acordo com os dados apurados pela Confidencial Imobiliário, com base nos anúncios de transações realizados pelos proprietários junto da Câmara de Municipal de Lisboa no contexto do direito legal de preferência que esta instituição goza na respetiva Área de Reabilitação Urbana, este volume apresenta um crescimento de 17% face ao semestre anterior, quando foram transacionados 296 milhões de euros.


Estas transações incluem a venda quer de prédios quer de frações, reabilitados ou por reabilitar, nas áreas de habitação, retalho e serviços. Já em termos do número de imóveis vendidos, manteve-se praticamente ao nível do semestre anterior (889 transações), pelo que o aumento do volume de investimento terá provavelmente resultado da aposta em imóveis de maior valor. Assim, o volume médio de investimento rondou os 394 mil euros no primeiro semestre de 2017, quando no semestre anterior se tinha fixado em 338 mil euros. 

Já face ao semestre homólogo, a nota foi de queda quer no volume de investimento (- 13% face a 395 milhões de euros) quer no número de ativos transacionados (-34% face às 1.345 transações), embora seja de assinalar que o primeiro semestre de 2016 atingiu, em ambos os indicadores, a marca mais elevada desde 2013. 

A Confidencial Imobiliário revela ainda que os preços nesta zona prosseguiram a sua trajetória de valorização no primeiro semestre de 2017, registando um aumento semestral de 14% e homólogo de 26%. De acordo com o Índice de Preços do Centro Histórico de Lisboa, a tendência de subida de preços verifica-se há já seis semestres consecutivos (desde meados de 2014), observando-se, assim, uma subida acumulada de 67% nos preços praticados no Centro Histórico desde então. Na cidade de Lisboa, os preços residenciais apresentam igualmente uma tendência crescente desde 2014, com uma subida homóloga de 23,7% no segundo trimestre de 2017 e uma valorização acumulada de 58% nos últimos três anos (cerca de 10 pontos percentuais mais baixa do que no centro histórico).

Fonte: Público

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.