08 julho 2017

Mercado ibérico com taxa de retorno de 7%


Nos últimos 16 anos, o mercado ibérico devolveu um retorno médio de 7% aos investidores. Esta foi uma das principais conclusões do Iberian Property Summit, que reuniu em Londres 153 profissionais do setor imobiliário internacional num encontro dedicado ao investimento imobiliário em Portugal e Espanha.

Na mesa redonda dedicada aos retornos do imobiliário, os oradores convidados não chegaram a consenso sobre qual o setor mais atrativo: uns apostam no setor residencial e escritórios, outros o retalho e o industrial e logística. Certo é que “atualmente há competição, e há mais dinheiro”, atestou Pedro Coelho, da Square AM. E as oportunidades estão à vista.

O Iberian Property Summit ficou marcado pela presença dos principais investidores imobiliários internacionais da atualidade, incluindo a Castelake, a CBRE GI, a Blackstone, entre vários outros, bem como das principais Socimis de Espanha. A primeira iniciativa dedicada ao mercado ibérico de investimento imobiliário em Londres decorreu no Hyatt Regency – The Churchill, e contou também com a participação de mais de 20 oradores de renome.

Rupert Nabarro, Conference Chairman deste evento, salientou na abertura da conferência que “o mercado ibérico, Portugal e Espanha, não é ainda conhecido o suficiente em Londres e no mundo. Um mercado que é verdadeiramente vibrante e cheio de oportunidades”, considerou. Trata-se de dois países que “estão a recuperar de uma crise severa e a crescer exponencialmente”, pelo que são neste momento mercados realmente interessantes”.

Na mesma linha, o economista Daniel Lacalle lembrou na sua apresentação que “nos últimos anos a economia ibérica transformou-se, e nos últimos cinco anos recupera de uma forma expressiva, apoiada por várias forças externa”. Desde logo, “uma política de abertura ao exterior das empresas”, que “saíram da crise muito mais competitivas em vários aspetos”. “Estamos a viver a mais saudável das recuperações, mas temos de entender riscos”, colocados por elementos como a instabilidade política, monetária ou económica.

Na ótica do investimento, este responsável acredita que foi ultrapassada a “necessidade de impulsionar a procura interna, que está consolidada”. “Precisamos agora de estimular a procura externa”, concluiu.

Fonte: Público

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