21 maio 2017

Privados devem aproveitar o programa Casa Eficiente para melhorarem o conforto das casas


O programa Casa Eficiente, em fase final de aprovação, vai ter um papel importante na reabilitação privada, acredita Joaquim Ferreira dos Santos, gerente da JFS, sociedade de construções. Na sua opinião, tem todo o interesse que as pessoas aproveitem os programas de apoio à reabilitação que existem e mediante algum investimento tenham casas com um maior conforto e economia térmicas. “É um programa muito importante para o setor da construção, mas especialmente para as pessoas”.


Alerta que “se se mantiver o atual cenário de juros baixos, o investimento imobiliário é interessante e a reabilitação e renovação das cidades será uma realidade”. Acrescenta que “a reabilitação será uma realidade porque o espaço das cidades está a ficar consolidado e deixa de haver terrenos livres para novas construções”, destaca. 

A JFS está a promover a reabilitação de prédios tanto para arrendar como para a venda final. Na sua opinião, a decisão sobre o uso final dos edifícios depende de fatores que têm a ver com a localização dos edifícios assume também a vice-presidência da AICCOPN, destaca as alterações que as empresas sofreram nos últimos anos, que as “obrigou a terem custos mais baixos e estruturas mais leves”. 

Alerta que “nós temos de ter consciência que, tendo um défice orçamental grande, não haverá muitas possibilidades de grandes investimentos públicos. Terão de se encontrar outras alternativas para esses investimentos que poderão ser obtidas, por exemplo, através da criação e manutenção dos já existentes incentivos ao investimento de privados e programas europeus como o já referido Casa Eficiente, que a Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI) está a implementar”. 

Em relação ao papel do investimento estrangeiro na dinamização do imobiliário nacional, Ferreira dos Santos destaca o facto de, neste momento, a facilidade de transportes permitir que este chegue a todo o país. “O investimento estrangeiro começa por apostar especialmente nas capitais e depois espalha-se por outras localidades”. Esta situação verifica-se também em Portugal, onde a facilidade de transporte está a permitir que o investimento chegue a outras cidades, para além da capital.

De acordo com o responsável, a JFS fatura, em média, três a quatro milhões de euros anuais. “Contudo, já faturamos 30 milhões de euros e tivemos, no passado, um máximo de 800 trabalhadores”, destaca. Neste momento têm 25 trabalhadores, constituído especialmente por engenheiros, encarregados de obras e operários especializados que fazem a gestão das obras e o controlo dos subcontratos.

Fonte: Vida Económica

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