19 outubro 2016

Portugueses insatisfeitos com a decoração das suas casas


De acordo com o estudo global da GfK "aspetos que as pessoas gostariam de mudar ou melhorar nas suas casas", a decoração (42%), o mobiliário (39%) e o tamanho e espaço das habitações são os aspetos que os portugueses mais gostariam de mudar ou melhorar nas suas casas. Em sentido inverso, a organização da casa (16%), jardim e espaços exteriores (19%) e os equipamentos de entretenimento (21%) são aqueles que menos importância merecem.


De acordo com um estudo da consultora GfK, que abordou 28 mil consumidores com idade superior a 15 anos em 23 países, as mulheres destacam a decoração (43%) e os homens o tamanho e espaço da casa (37%). 

Por oposição, a opinião mulher vs homem mais divergente é nos equipamentos de entretenimento com 19% versus 30%, respetivamente. 

Em Portugal o estudo foi realizado junto de uma amostra de 1.250 indivíduos, proporcional à população portuguesa com 15 e mais anos, sendo que a recolha da informação foi realizada através de entrevista pessoal e directa, durante o mês de Agosto de 2016. No nosso país, a decoração (42%), mobiliário (39%) e tamanho e espaço (30%) são os aspetos que os inquiridos mais gostariam de mudar ou melhorar nas suas casas.

Equipamentos de entretenimento perdem relevância com a idade

De acordo com a GfK, os inquiridos com 60 ou mais anos são os que menos importância atribuem aos equipamentos de entretenimento (10%). Por sua vez, os adolescentes (15-19 anos) são os que maior importância atribuem a este aspeto a melhorar na sua habitação.

Os números mostram ainda que é na idade adulta, nas faixas etárias dos 30-39 anos, dos 40-49 anos e dos 50-59 anos, que aspetos como “tamanho e espaço da casa” e “mobília” ganham mais relevância. Sendo que aspetos como “decoração e design” são mais valorizados nas camadas mais jovens (15-19 anos, com 41% e 20-29 anos, com 45%).

Holanda, Japão, Alemanha, França e Bélgica são os mais satisfeitos com as suas habitações

A Holanda, o Japão, a Alemanha, a França e a Bélgica destacam-se dos restantes países inquiridos por terem as maiores percentagens de “não gostariam de alterar qualquer uma das áreas das suas habitações”. 

O desejo de melhorar a decoração das suas casas é considerado muito relevante na Turquia e na Rússia, onde mais da metade da população online considerou este aspeto como o mais importante (56 e 55 por cento respetivamente). Já no que diz respeito ao tamanho das habitações, os países que se destacaram foram Hong Kong (50%), bem como a Rússia e Argentina (ambos 49%). 

Relativamente às melhorias no mobiliário a Rússia volta a aparecer no top 3 como sendo um dos aspetos que os seus inquiridos mais consideram (54%), seguida da Turquia com 49%. 

A Rússia e a China são os dois principais países onde as populações gostariam de mudar ou melhorar os seus aparelhos domésticos - situando-se nos 45% e 40% respetivamente. Já a Coreia do Sul (42%), Hong Kong e China (ambos com 37%) têm as maiores percentagens no que diz respeito à melhoria do nível geral de limpeza das suas casas. 

Os inquiridos de Hong Kong apresentam-se novamente no topo da tabela quando questionados sobre as melhorarias relativas ao espaço para arrumação, com 47%, e também no que remete para a organização da casa, com 40%. 

Quando questionados sobre as melhorias aos jardins, quintais ou outras áreas exteriores o país que lidera o ranking é o México (43%) seguido da Austrália (38%) 

Nas melhorias dos equipamentos de entretenimento os inquiridos da China (34%) e do México (30%) destacam-se face aos restantes países do estudo.

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