15 julho 2017

A CBRE no Pico de Portugal


No dia 30 de junho de 2017, seis elementos da CBRE – consultora líder mundial na prestação de serviços para o setor imobiliário, superaram o desafio de chegar ao ponto mais alto de Portugal, levando a CBRE consigo. Ricardo Serrano, Ricardo Pena, José Hermozilha, John Rowlands, Sérgio Albano e Frederico Borges de Castro subiram até aos 2.351 metros do pico do Pico, nos Açores, numa iniciativa que visava mostrar que o verdadeiro espírito CBRE não é de acomodação.


Não basta estar no topo: é preciso ir cada vez mais longe e mostrar que a liderança de mercado resulta do entusiasmo e superação individual de cada um. Em trilhar novos caminhos, mais ousados e empreendedores.

Leia o testemunho sobre esse dia de Frederico Borges de Castro: “Tivemos a ideia de subir ao Pico há alguns meses, no âmbito da campanha Be Well. Achei interessante criar um desafio físico que motivasse a equipa CBRE a exceder os seus limites, fora do seu ambiente tradicional. Um desafio pessoal, mas profundamente ligado à empresa, com o objetivo de provar que sem sacrifício ninguém consegue estar no topo.

O dia finalmente chegou e, numa manhã de sexta-feira o início da subida demonstrou logo alguma dificuldade e a noção de que ia ser uma ascensão complicada tornou-se logo evidente na cabeça de todos. No primeiro quarto de hora, das sete horas que se seguiram, ninguém queria acreditar que era aquilo a que se tinha proposto. Afinal, era tudo muito mais difícil do que imaginado e discutido nas triviais conversas de cozinha da CBRE.

Mas as coisas estavam para piorar. Apesar dos treinos que tivemos na Peninha e Serra da Estrela, a subida que encontrámos no segundo troço do percurso era diferente de tudo aquilo que tínhamos imaginado, pois a inclinação era enorme e o chão de lava era abrasivo e agressivo.

Passo a passo, com o calor do dia sem dar tréguas, fomos conquistando a montanha, movidos mais pela motivação de chegar ao topo do que pela energia física, que nesse momento começava a desaparecer e a causar desmotivação. O consumo de água tornou-se equivalente ao suor que nos corria pela face, misturado com protetor solar, ambos a toldarem-nos a visão ao contraste com a luz solar de frente. Creio que cada um de nós, a certa altura do percurso, terá perdido noção do que estava a fazer, sabendo apenas que tinha que continuar para alcançar o objetivo proposto.

A chegada ao topo do vulcão - nos 2.280 metros - foi recebida como um copo de água fria após a travessia de um deserto. Alguns de nós sentiram nesse momento a importância psicológica da conquista alcançada, pois a última parte do percurso - o Piquinho, situado 70 metros acima, com uma encosta de lava cortante e extremamente inclinada - passou a parecer uma brincadeira, vista a partir daquele ponto. Mas não era. E não foi.

A chegada ao marco de 2.351 metros, o topo de Portugal, foi emocionante para todos. Fui o último a chegar e estava exausto. O suor pingava da camisa, as botas pesavam e eu amaldiçoava o drone que carregava às costas, que fiz questão de levar apenas para obter as fotografias da CBRE no topo de Portugal. Quando cheguei fiquei muito surpreendido com a cortesia de toda a equipa, que esperou um metro abaixo para eu ser o primeiro a subir ao marco. Aqui vi verdadeiro espírito de equipa, educação e cavalheirismo. A CBRE tem realmente a sorte de contar com elementos deste calibre. Obrigado a todos por esse gesto!

Depois da bandeira aberta no topo, como todos já imaginávamos, a descida foi rápida, mas muito difícil e perigosa. Quase todos caímos nas cortantes rochas, de forma mais ou menos espalhafatosa. Mas nada nos atingia naquele momento, pois o que carregávamos connosco era superior a tudo e a euforia fazia-nos correr encosta abaixo. Tínhamo-nos superado e sabíamos que, apesar da perigosidade do que surgia pela frente, o objetivo pessoal e coletivo tinha sido alcançado e já nada nos podia afetar. Assim foi até ao fim.

Agora em retrospetiva, fico a pensar no que é que levou seis elementos da CBRE, por sua iniciativa e custo, esforço e risco, a levar a bandeira da empresa até ao topo de Portugal. Mas a resposta é óbvia para todos nós, que travamos pequenas batalhas diárias para levar a nossa empresa a ser a melhor de Portugal. Está dentro de nós… para bem próprio e bem comum.”

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