08 julho 2017

270 milhões para promover projetos na cidade de Lisboa


O Fundo Sete Colinas, adquirido em março de 2016 por um investidor institucional europeu, tem como objetivo regenerar a vivência no centro histórico de Lisboa. Vai promover 10 projetos, entre hotéis e condomínios de luxo, com conceitos inovadores. A capital portuguesa não pára de atrair investimento, desta vez, são esperados 270 milhões de euros para 10 projetos imobiliários e turísticos trazidos pelo Fundo Sete Colinas.

Um fundo aquirido em março de 2016 por um investidor institucional europeu e gerido pela SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários, sendo a coordenação técnica dos projetos imobiliários do Fundo assegurada pela Essentia. Esta entrada no mercado português vem acompanhada também por conceitos inovadores na regeneração do centro histórico de Lisboa.

"Partindo de uma visão global, o Fundo elegeu diferentes fontes de diferenciação como sejam a elevada qualidade dos projetos e execução, o patrocínio de um projeto de curadoria de arte, articulando a história e a contemporaneidade, privilegiou equipas projetistas portuguesas conhecedoras da realidade imobiliária e das tendências internacionais", revela Luís Carita, Board Adviser da Silvip.

Nos projetos previstos contam-se quatro hoteleiros, com localizações no eixo São Paulo - Santos.

Novos conceitos que entram no mercado

O Fundo pretende introduzir um novo conceito para os seus empreendimentos - que vão ocupar uma área de 170 mil metros quadrados distribuídos pela cidade -, pedindo a um conjunto de arquitetos que apresentassem soluções arquitetónicas. Sem saber quais os autores, são escolhidas as melhores propostas apresentadas e só depois são revelados os nomes dos arquitetos. Entre os hoteleiros já foi escolhido o Promontório, que ganhou o projecto para o edifício do novo hotel da Ribeira.

Nos projetos residenciais, destaque para o empreendimento Cais da Rosa — Apartments, localizado na Rua dos Remolares, perto do Cais do Sodré, sendo composto por 10 apartamentos exclusivos e assinado pelos arquitetos Manuel Graça Dias e Egas José Vieira. A, decoração interior é da responsabilidade do Atelier Catarian Cabral e o curador de arte é Manuel Caeiro. 

Curadoria de Arte

Na verdade, todos os projetos residenciais vão ter uma Curadoria de Arte. Através desta iniciativa, o Fundo Sete Colinas irá contribuir para que alguns artistas plásticos possam criar e ter as suas peças expostas em Lisboa. Assim, quem compra um apartamento em Lisboa tem a possibilidade de possuir no seu prédio uma única e exclusiva peça de arte, seja numa escultura, num painel de azulejos ou numa pintura.

Carita revela que com uma intervenção integrada, "procuramos novos públicos e operadores, desenvolvendo novos conceitos e tendências, centradas nas áreas residencial e turística". O responsável adianta ainda que à exceção do imóvel do quarteirão da Portugália, que ainda não tem projeto definido, os restantes imóveis têm projetos em fase de desenvolvimento e aprovação junto da Câmara Municipal de Lisboa. "Prevê-se que o Fundo concretize as intervenções até 2017, ficando posteriormente com um portefólio de rendimento constituído por hotéis, high street retail", acrescenta Luís Carita.

No âmbito do desenvolvimento dos projetos hoteleiros, o Fundo Sete Colinas está a promover um extensivo concurso com cerca de 60 marcas nacionais e internacionais, muitas das quais sem operações em Portugal.

Fonte: Jornal Económico

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