20 maio 2017

Imobiliário e turismo português atraem enchente em Paris


Certame reuniu oferta de 200 empresas portuguesas. Entre as mais-valias que Portugal tem para oferecer conta-se a segurança do destino. Confirmando o interesse cada vez mais forte do público francês pelo nosso país, o VI Salão do Imobiliário e do Turismo Português em Paris (SITPP) atraiu uma enchente de visitantes. Um resultado que vem confirmar as boas expetativas da organização, que espera ultrapassar a fasquia dos 17 mil visitantes do ano passado.

O certame, que decorreu no Parque de Exposições de Versailles, reuniu este ano a oferta de cerca de 200 empresas e ocupou uma área de exposição de 6.000 m², contou Carlos Vinhas Pereira, presidente da entidade responsável pela organização, a Câmara de Comércio Franco Portuguesa.

Destacando-se como um motor cada vez mais importante para a dinamização das relações económicas entre Portugal e França, o VI SITPP foi inaugurado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro. 

Assumindo-se como a maior montra de oferta imobiliário-turística portuguesa em França, “ao longo das suas primeiras cinco edições o SITPP já potenciou mais de 1.400 milhões de euros em volume de vendas imobiliárias”, revela aquele responsável.

O presidente da CCIFP partilhou o seu otimismo em relação à sexta edição deste certame que, diz, tem tido um papel muito importante para a atração de capital estrangeiro para Portugal e como meio de promoção do nosso país como destino de investimento junto de uma das maiores potências económicas mundiais.

Fazendo um balanço “muito positivo” das edições anteriores, Carlos Vinhas Pereira lembra que a ideia na génese do lançamento da primeira edição em 2012 não foi o regime fiscal do residente não habitual – que, aliás, ainda estava a ser preparado – mas sim porque “estávamos em plena Primavera Árabe e, no nosso entender, sendo os franceses um público que tradicionalmente investia muito no Norte de África, pensámos que era a hora de dar a conhecer todas as potencialidades de Portugal junto destes e que, quando o passassem a conhecer, por certo que os franceses se iriam interessar muito mais pelo nosso país do que pelo Norte de África”.

Uma aposta que se revelou vencedora, reconhece o responsável, acrescentando que “com isto, também contribuímos bastante para atrair os tais dois milhões de turistas franceses que temos agora em Portugal”. E, sem esquecer “os quase 50 mil franceses que estão hoje a viver em Portugal utilizando o estatuto de Residente Não Habitual, boa parte dos quais também passaram por aqui”.

Em todo o caso, e não obstante o sucesso e os bons resultados gerados pelo SITPP, Carlos Vinhas Pereira não tem dúvidas que “a melhor publicidade para atrair mais franceses para Portugal é, sem dúvida, a partilha das boas experiências dos seus concidadãos que já lá vivem. E, também nisso estamos a conquistar pontos”, concluiu.

Segurança é determinante na escolha
Como havia referido o mesmo responsável, um dos factores que mais peso tem na escolha de Portugal como destino de compra de imóveis por parte de investidores franceses é a segurança. Trata-se assim de um bem não tangível que Portugal conquistou a outros mercados que eram prioritários para os franceses, nomeadamente o Norte de África, mas também, e cada vez mais, à própria França.

Oferta diversificada
O Porto foi uma das novidades desta edição, marcando presença através da Invest Porto e do Turismo do Porto e Norte. De salientar igualmente uma forte presença do Centro, conduzida pelo município da Figueira da Foz e pela Comunidade Intermunicipal da região de Coimbra. O município de Olhão assumiu este ano a ribalta do contingente algarvio. A região de Lisboa, com a presença do município do Seixal, “projetou as boas condições que a margem sul do Tejo tem para proporcionar aos investidores”. Também a Madeira voltou a estar bem representada com a presença institucional e empresarial. 

Fonte: Público Imobiliário

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