O imobiliário português está na mira de fundos e de investidores do Médio Oriente pelo preço atrativo e prespetiva de crescimento do país. Portugal, Chipre, Índia e Paquistão são os principais mercados dos fundos e investidores do Médio Oriente que desejam comprar imobiliário, devido aos preços de compra de habitação, rendas locais e crescimento futuro. Esta é uma das conclusões do estudo realizado pela consultora imobiliária internacional CBRE para a 13a edição do International Property Show (IPS), o maior salão imobiliário do Médio Oriente que se vai realizar entre os dias 2 e 4 de abril, no Centro Internacional de Convenções e Exposições do Dubai.
Segundo o relatório, fundos no valor de 5,2 mil milhões de dólares (cerca de 4,9 mil milhões de euros) do Médio Oriente encontraram o seu destino em empreendimentos hoteleiros no Reino Unido e na Europa continental. "Quando se trata de equilibrar o risco e a recompensa no setor imobiliário, as cidades da Europa, do Sudeste Asiático e do Mediterrâneo encaixam-se no perfil ideal", refere o estudo.
A análise da CBRE revela ainda que, apesar da queda dos preços do petróleo, os investidores do Médio Oriente e do Conselho de Cooperação do Golfo continuaram a sua caminhada constante de investimentos em solo internacional.
O pavilhão de Portugal e Chipre no IPS vai contar com a participação de empresas imobiliárias que apresentam os últimos desenvolvimentos residenciais e programas de investimento destes países.
"Portugal, Chipre, Índia e Paquistão têm assistido a um aumento nos retornos em 2016 e espera-se que continuem com um impulso positivo em 2017. Além disso, estes mercados não só garantem retornos lucrativos, como também têm muito pouco risco no investimento", revela Dawood Al Shezawi, CEO da Strategic Marketing & Exposições.
O próximo IPS deverá ser o maior de sempre, com mais de 200 expositores de 50 países. O espaço encontra-se já 80% vendido.
Fonte: Jornal Económico
0 comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.