Estrangeiros asseguram a maioria das transações concretizadas no primeiro semestre. O capital investido em Portugal em imóveis comerciais, principalmente em edifícios de escritórios, centros comerciais e plataformas logísticas, totalizou €930,5 milhões nos primeiros 6 meses de 2016.
A análise é da consultora Worx que aponta para "a quebra de 5,7% face a igual período de 2015 (ano recorde) mas ainda assim acima do volume médio de investimento da última década".
As transações de escritórios e de retalho representaram mais de 90% do volume investido, sendo que as operações de escritórios representaram aproximadamente 49%. "Comparativamente ao período homólogo, denota-se uma inversão de tendências, visto que em 2015 as operações de retalho representavam 67% do volume investido, com quatro operações com valores acima dos €100 milhões, como foi o caso do Almada Fórum, Dolce Vita Tejo, Fórum das Montijo e um portefolio de 12 supermercados da Sonae. O sector industrial/logístico continua a ter pouca expressão, sendo atualmente responsável por cerca de 5% do volume transacionado", refere a Worx.
Os investidores internacionais continuam a dominar o mercado e foram responsáveis por sensivelmente 80% do volume de negócios do primeiro semestre. Comparativamente ao primeiro semestre de 2015, os investidores ingleses, franceses e espanhóis reforçaram os seus investimentos em detrimento dos investidores americanos, e alemães que reduziram o volume investido. Entre algumas das grandes transações concretizadas no primeiro semestre contam-se o conjunto de edifícios do Campus da Justiça, no Parque das Nações, pelo multimilionário francês Pierre Castel e as aquisições do fundo espanhol Merlin onde se contam o Monumental, no Saldanha, e uma das Torres de Lisboa, onde está instalada a Galp (Torre A).
Fonte: Expresso
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