17 junho 2016

Porto. Edifício AXA na Avenida dos Aliados recebe unidade hoteleira de 5 estrelas


A Avenida dos Aliados vai contar dentro de poucos meses com mais uma unidade hoteleira de cinco estrelas, que vai ocupar os sete pisos do emblemático edifício AXA. O grupo Ferreira, em parceria com um sócio, comprou o edifício da AXA Seguros, na Avenida dos Aliados, que vai transformar numa unidade de cinco estrelas. Passam assim a três as unidades de cinco estrelas nesta praça que é o coração da cidade do Porto. Junta-se ao hotel Intercontinental – já em pleno funcionamento - e à reconversão do edifício Monumental, um projeto da Douro Azul, em fase de obra, com abertura prevista em 2017 que integra o grupo Mystic Invest. O Monumental Palace Hotel representa um investimento de 20 milhões de euros.


De acordo com Rui Ávila, administrador do grupo Ferreira, a nova unidade terá 144 quartos, estando previsto para breve o início da reconversão do edifício. A cadeia internacional que vai gerir a unidade hoteleira está em fase de negociação, sendo prematura a sua divulgação do seu nome. 

Recorde-se que o processo de transformação do edifício AXA arrasta-se pelo menos desde 2010, data em que o edifício foi vendido a um investidor, estando prevista, na altura, a instalação de uma unidade de quatro estrelas, da cadeia Holiday Inn. Uma informação que consta da própria revista, de Abril de 2012, da Camara Municipal do Porto que referia que o projeto é “da responsabilidade da empresa Palm Invest” – empresa gestora desta cadeia – e prevê uma unidade hoteleira com 177 quartos, restaurante e salas de reuniões. 

Num artigo sobre os vários projetos hoteleiros previstos na cidade a publicação adiantava que, quanto ao edifício da AXA Seguros, na Avenida dos Aliados, “o projeto de arquitetura” para a sua transformação num hotel de quatro estrelas já foi aprovado pela Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana,” e também recebeu “parecer positivo do Igespar”. 

Adiantava que, “uma vez que se encontra dentro de uma zona classificada”, o imóvel “vai manter toda a traça arquitetónica”, prevendo-se ainda “conservar algumas das lojas que, atualmente, se encontram no rés-do-chão do edifício”. 

A publicação lembra que o edifício, da segunda metade do século XX, “perdeu grande parte da sua funcionalidade com a deslocalização da banca e alta finança da Avenida dos Aliados para outras zonas da cidade”. 

De Abril de 2013 e até ao mês de Outubro de 2015 o edifício esteve ocupado por várias atividade culturais, fruto de uma parceria entre a autarquia e o dono do edifício.

Fonte: Vida Económica

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