03 setembro 2014

Quinta Marques Gomes recebe projeto residencial em investimento de 70 milhões de euros


O empreendimento será promovido pelo fundo imobiliário Imogestão, gerido pela Selecta SGFII, e é um dos maiores investimentos em curso no mercado residencial do Grande Porto. Numa área de 76 hectares no concelho de Gaia, a Quinta Marques Gomes vai acolher 122 vilas e 133 apartamentos, em duas fases de desenvolvimento. As vendas arrancam no próximo mês de outubro e as primeiras moradias deverão iniciar construção no arranque do próximo ano.

Envolvendo um investimento de 70 milhões na fase de desenvolvimento, o empreendimento é promovido pelo fundo Imogestão (gerido pela Selecta) e prevê o desenvolvimento de 76.000 m² de construção acima do solo, numa área de implantação de 76 hectares no concelho de Gaia. Vocacionado para o mercado residencial de gama alta, irá lançar no mercado do Grande Porto um total de 255 novos fogos de diferentes tipologias, tendo na proximidade à natureza e, ao mesmo tempo, aos principais centros urbanos, um dos principais argumentos.

“Acreditamos que este projeto será um verdadeiro sucesso”, conta ao Público Imobiliário José António de Mello, Presidente do Conselho de Administração da Selecta SGFII. Até porque, explica, “trata-se de um empreendimento com um conceito inovador em Portugal, direcionado para pessoas que querem investir em qualidade de vida e na sustentabilidade”.

Sem revelar os valores de venda – que serão anunciados no próximo mês – José António de Mello diz que a sua oferta residencial está dirigida “a todos os que pretendem um novo estilo de vida, mais perto da natureza, mas sem abdicar da proximidade à cidade, sejam casais jovens e com filhos, ou uma faixa mais adulta da população”. E, embora não seja o principal público-alvo, “iremos colocar parte do projeto no mercado internacional, pois acreditamos que gerará interesse em estrangeiros que decidam investir na qualidade de vida que o nosso país lhes oferece, e que saberão valorizar a proximidade ao Porto ou Gaia, ao Património Mundial da Humanidade, às praias, mas também às boas infraestruturas existentes na proximidade, sejam marinas, hotéis ou o aeroporto”.

Tratando-se de “um empreendimento integrado, sustentável e amigo do ambiente”, tudo nele foi pensado ao pormenor, garante José António de Mello, e a prova está no selo de qualidade garantido que lhe é reconhecido pela certificação LEED (Leadership in Environmental and Energy Design), em curso, atribuída pelo Green Building Institute, sedeado nos EUA. “Somos o primeiro loteamento português a obter esta certificação”, salienta, falando dos “critérios de exigência” que um projeto é obrigado a cumprir para poder exibir este selo. 

Ao todo serão 15 hectares de área verde, o que, “além dos benefícios ambientais irá também proporcionar condições de excelência para a prática de desportos e atividades ao ar livre. E, aproveitando a proximidade à marina existente, com a qual estamos a desenvolver plataformas de parcerias para benefício comum”. Considerando tratar-se de “um projeto estruturante para o concelho”, o Presidente do Conselho de Administração da Selecta conta que à data a sociedade já investiu “cerca de 1,4 milhões de euros em trabalhos de requalificação dos acessos na zona”. Um valor que cresce para os 7 milhões de euros “entre o já investido em infraestruturas e projetos no terreno, tendo ainda cedido parcelas de terreno ao concelho”.

Projeto foi reformulado para responder ao mercado atual

Embora só agora esteja a ser lançado, este projeto é uma ambição antiga da Selecta que, face às mudanças nas condições do mercado operadas nos últimos anos, optou por reformular os planos originais de modo a garantir que a oferta residencial vai de encontro àquilo que o mercado de hoje procura, em termos de tipologias, áreas, acabamentos e valências, explicou.

E os argumentos de venda são aliciantes, como conta. “O projeto conta com uma localização privilegiada única, oferecendo um ambiente seguro perfeito para viver o ano todo”, considera. Além disso, “é o único projeto residencial atualmente em desenvolvimento na área do Grande Porto a oferecer um mix alargado de moradias térreas com privacidade junto a uma marina, as quais têm frente de rio e vistas de mar”.

Na primeira fase do projeto serão desenvolvidas “122 vilas em lotes com áreas entre os 400 e os 1.200 m², que serão depois complementados por 133 apartamentos nas tipologias T1 a T5 e áreas entre os 70 e os 260 m², o que acontecerá numa segunda fase”. Os arquitetos Fernando Coelho e Samuel Torres de Carvalho são os projetistas.

A par da componente residencial, no centro da Quinta Marques Gomes encontra-se um palacete “que vai ser reabilitado e devolvido à cidade, com as suas referências históricas”, embora ainda não esteja totalmente definido qual será o uso final que terá após a conclusão do complexo. “Numa primeira fase irá nele funcionar o stand de vendas e, posteriormente, será adaptado para albergar um equipamento de lazer, que poderá ser um restaurante ou uma unidade hoteleira, por exemplo”, esclarece José António de Mello. Para o futuro “está ainda previsto o desenvolvimento de outros equipamentos, incluindo um supermercado e um colégio”.

Para já, o plano é lançar a fase de vendas em outubro, prevendo-se que as obras das primeiras moradias possa arrancar no início de 2015, pelo que “os primeiros moradores deverão instalar-se dentro de um ano e meio”.

Fonte: Público Imobiliário

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