29 agosto 2014

Investimento estrangeiro no imobiliário passa 280 milhões até Março


Nos primeiros três meses deste ano entraram em Portugal 282,3 milhões de euros em investimento estrangeiro no imobiliário nacional e 633,2 milhões de euros em apenas seis meses. 
Entrou em Portugal. nos primeiros três meses de 2014, um total de 4.282,3 milhões de euros em investimento directo estrangeiro no imobiliário nacional. Se juntarmos os três últimos meses de 2013, chega-mos a um valor de 633,2 milhões de euros em apenas seis meses.

Estes números representam o interesse do imobiliário português junto do investidor internacional. De acordo com o Market Outlook de Junho de 2014, do Gabinete de Estudos da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, o peso do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) no imobiliário em termos de IDE total foi de 7,62% em Março deste ano, o valor mais elevado desde Outubro de 2013. 

Convém lembrar que o programa vistos gold tem sido um atractivo para a entrada deste investimento e já trouxe para Portugal, desde o seu lançamento (em Outubro de 2012), 817 milhões de euros, sendo que 749 milhões foram destinados a imobiliário. Só no mês de Julho, o investimento estrangeiro no âmbito deste programa ultrapassou os 92 milhões de euros - 93% para o sector do imobiliário, o que correspondeu a mais de 86 milhões de euros. 

Portugal esta a conquistar o mercado internacional e os chineses têm sido um dos principais beneficiários, assim como brasileiros e russos. O número de vistos gold aumentou exponencialmente no final do ano de 2013 e a compra de imobiliário nacional foi uma das principais ferramentas para os atingir.

«O grande motor para a retoma do mercado imobiliário português foi o investimento estrangeiro, estimulado por programas como a Autorização de Residência para Investimento (vistos gold) e pelo Regime Fiscal para Residentes Não Habituais», afirma Luís Lima, presidente da APEMIP, destacando que estes mecanismos «contaminaram positivamente o mercado interno, devolvendo-lhe confiança, mas também pelo valor dos nossos activos imobiliários, que são seguros, credíveis e registam uma tendência de valorização». 

«Desde o terceiro trimestre de 2013 que a auscultação do sector me permitia ter uma noção antecipada do trajecto otimista do mercado que agora se confirma», indica. 

Fonte: Gabinete des Estudos da APEMIP / SOL

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